Para aliviar a tristeza
Para aliviar a tristeza

Outro dia li um texto falando sobre aquela tristeza que chega de vez em quando, do nada, meio sem avisar, e pega a gente de jeito. Quando a gente vê, já está mergulhada nela e nem sabe o motivo. O corpo fica meio adormecido, dá vontade de chorar, um desânimo monstro. O que fazer nessa hora? Eu tenho uns truques para curtir um pouco o bode e, por outro lado, me lembrar de como é bom aproveitar com calma as pequenas coisas boas da vida.

Uma listinha das coisas que me deixam mais feliz:

- Tomar um banho morninho, bem devagar, fazendo um ritual de beleza: banho de creme no cabelo, sabonete esfoliante nas pernas, óleo perfumado pelo corpo. Se der pra colocar uma musiquinha relaxante de fundo, ainda melhor.

- Colocar uma roupa molinha, fazer uma xícara de chá bem quente (com umas gotinhas de limão ou um toque de canela), e se jogar na frente da tevê vendo um filme da sessão da tarde.

- Com a mesma roupa molinha e a mesma xícara de chá, deitar na cama arrumadinha e cheia de almofadas e ler aquele livro que você queria há meses. Se o sono bater, pode deixar o livro cair da mão e se entregar inteiramente a uma soneca (mas acorde antes de escurecer, ou o bode só aumenta).

- Se o dia for de sol, sair caminhando pelo bairro: entrar na padaria, na verduraria, nas lojinhas. Parar em um café, pedir uma bebida e um pedaço de bolo e comer sem culpa, observando a vida passar na calçada.

- Ir ao shopping e usar aquela sua economia pra comprar alguma coisa que você se encante, na hora, mesmo sem estar precisando muito.

- Fazer uma limpeza no quarto: reorganizar gavetas, limpar armário, separar as roupas que já não usa mais. Quando tudo tiver arrumado, jogue um perfume de ambiente, pra com um cheirinho gostoso!

É como se fosse uma terapia de um dia: pra lembrar que a vida é boa, que eu sou feliz e que sei viver com alegria. Já tentou?

Mas, atenção, se essa tristeza cismar em não passar, e permanecer por semanas a fio, vale a pena conversar com a sua mãe. Tristeza persistente, forte e sem nenhuma razão aparente pode ser sinal de depressão. Nesse caso, faça toda a lista aí de cima, mas não deixe de pedir ajuda: um psicólogo pode te ajudar a sair dessa.

E você: o que faz quando se sente triste?

Um beijo e boa semana!

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Os contos de fada sempre fizeram parte da nossa vida. Antes de dormir, na televisão ou até mesmo na escola. Fomos criadas acreditando que mais cedo ou mais tarde, um príncipe aparecerá no horizonte montado em um cavalo branco e será a solução de todos os nossos maiores problemas e medos.

Essa imagem de par perfeito e alma gêmea, acaba fazendo com que criemos expectativas demais. Na vida real, o príncipe não chega em um cavalo branco e você quase nunca é a única princesa disponível no reino. Para o “Era uma vez” ter graça e fazer sentido, também precisamos tomar atitudes e sermos espertas. Em pleno século XXI, não dá pra ficar fazendo trança, olhando na janela e esperando um grito de “eu te amo”.

Antes de qualquer outra coisa, devemos ser princesas independentes. Estudar, trabalhar e não esquecermos nunca do tal amor próprio. Sentimento esse, que vale mais do qualquer pedido atendido da fada madrinha. Com a independência, podemos ficar um pouco mais da meia-noite e ainda não nos preocuparmos com sapatos perdidos.

Em um relacionamento, não devemos esperar que tudo seja perfeito como nos filmes e histórias. Na verdade, eles só parecem ser tão incríveis assim, porque duram no máximo algumas horas ou páginas. Namoros de verdade não são nada perfeitos. Afinal, os dois envolvidos, têm seus próprios defeitos, e uma hora ou outra, eles vão aparecer e incomodar bastante. Por isso aquela ideia de “Ele já não gosta mais de mim” ou “Ele não é tão perfeito como antes”.

É complicado de entender, mas é justamente essa a graça e o motivo de vivermos a vida ao lado de alguém. Amadurecer tem tudo a ver com aprender a lidar com os defeitos dos outros, e mais dos do que qualquer outra coisa, respeitar.

Agora, escuta só: O amor de verdade sobrevive a um ciúme bobo e alguns amigos sem noção.

;)

 




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